terça-feira, 29 de abril de 2008

A Importância do Leite Materno

É um assuno abordado muitas vezes, mas nem sempre se dá a devida importância a esta questão…
O leite materno é o melhor e o mais completo alimento que pode ser dado ao bebé. Fortalece o
sistema imunitário da criança, protegendo-a contra uma grande quantidade de doenças. É recomendado que até ao sexto mês de idade, o bebé seja alimentado exclusivamente de leite materno. Após este período, a amamentação deverá ser complementada por outros alimentos.É importante que se tenha a noção que a amamentação traz benefícios, não só para o bebé como também para a mãe. Benefícios esses: redução mais rápida de peso após o parto, melhor recuperação do tamanho normal do útero, diminuição do risco de anemia hemorragias e após o parto, redução do risco de doenças como diabetes e cancro da mama. É portanto, fácil de perceber, que a amamentação é de extrema importância para o desenvolvimento da criança e para a saúde da mãe.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Fruta consumida por Classes Sociais mais Altas

O consumo diário de fruta e produtos hortícolas em Portugal é superior na população com um nível de escolaridade mais elevado e nas classes sociais mais altas! O estudo foi realizado pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP) no âmbito do projecto europeu «Pro Children», que teve início em 2003 e tem como objectivo avaliar o consumo de fruta e produtos hortícolas por crianças dos 11 aos 13 anos e seus pais.

Além de Portugal, participam neste estudo, que ainda não está totalmente concluído, Noruega, Dinamarca, Áustria, Islândia, Espanha, Holanda, Suécia e Bélgica. Com os resultados já apurados é possível concluir que «o consumo destes alimentos está directamente associado ao nível de escolaridade e classe social das mães», diz Bela Franchini, da FCNAUP.
«As mães portuguesas não comem diariamente a dose de fruta e produtos hortícolas que é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mas comparativamente com os restantes países que participaram neste estudo, Portugal está numa situação favorável», afirmou a nutricionista, docente naquela faculdade.
As mães que participaram neste estudo consomem uma média diária de 221 gramas de fruta e 171 gramas de vegetais, quando a OMS recomenda o consumo de 400 ou mais gramas por dia destes alimentos. Das 1.853 mães que participaram neste estudo, a maioria afirma comer todos os dias fruta (73 por cento) e produtos hortícolas (70 por cento). «A ingestão diária de fruta verifica-se ser mais significativa em mães que vivem com o marido/companheiro e de classes sociais mais elevadas», afirmou a nutricionista.

Certamente que essas mães não tem maridos/companheiros como este que se segue no vídeo. Divirtam-se a ver...

domingo, 27 de abril de 2008

ASAE alerta: óleo de girassol importado da Ucrânia potencialmente contaminado

A ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) confirmou nos últimos dias a entrada em Portugal de óleo de girassol ucraniano, potencialmente contaminado com óleo mineral. Feito isto, desaconselhou os consumidores a consumir este produto.
A contaminação deste óleo de girassol foi reportada pela Rede Europeia de Alerta Rápido, tendo já sido suspensa a sua venda em França e em Espanha. A ASAE recomenda portanto a suspensão do consumo deste produto por não conseguir identificar a totalidade das marcas e lotes nacionais que podem conter contaminações. Caso já tenha sido consumido, a ASAE informa que o mesmo não representa qualquer risco acrescido para a sua segurança e saúde, face ao baixo nível de contaminação até agora conhecido.Uma parte significativa das quantidades conhecidas de produto que se encontra inserida no circuito comercial em Portugal já se encontra bloqueada e a sua venda terá sido suspensa, não estando disponível na cadeia alimentar. A ASAE vai recolher também amostras representativas de óleos comercializados em Portugal, para posterior análise
no seu Laboratório de Segurança Alimentar.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Nutrição tem mais importância que a predisposição genética, diz a OMS

Um estudo divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que uma vida saudável nos cinco primeiros anos de idade é mais importante para o crescimento do que as características étnicas ou genéticas do indivíduo.
Independentemente de onde tenham nascido, as crianças criadas em “condições de crescimento saudáveis” até uma idade de cinco anos apresentam padrões de desenvolvimento semelhantes, quer seja na Índia, no Brasil ou na Noruega.
“ As diferenças no crescimento são muito mais influenciadas por factores como nutrição, hábitos alimentares, ambiente e acompanhamento médico do que propriamente por factores genéticos ou étnicos”, afirmou a OMS num comunicado.
Para chegar ao resultado, a OMS acompanhou mais de 8 mil crianças no Brasil, Gana, Índia, Noruega, Omã e Estados Unidos, durante os cinco primeiros anos das suas vidas. No gráfico com os resultados do estudo, as curvas de crescimento das crianças nos diversos países é praticamente igual.
Neste estudo, a OMS seleccionou crianças que vivessem num “ambiente adequado para o crescimento”, tendo aleitamento materno garantido, boas condições de nutrição e saúde. O resultado prático do estudo foi a elaboração de uma série de padrões alimentares e de saúde, que darão a médicos, pais e encarregados de estabelecer políticas públicas de saúde referências concretas para notar quando as condições ideais de crescimento não são atingidas.
Segundo a entidade, os problemas mais comuns que afetam o crescimento – como subnutrição e obesidade – podem ser detectados e corrigidos ainda nos primeiros anos de vida.

sábado, 19 de abril de 2008

O excesso de gordura abdominal pode fazê-lo ficar com mais fome

Acreditava-se que a hormona NPY (Neuropeptide Y) apenas era produzida no Cérbero. Recentemente, foi descoberto que esta hormona também é produzida pelo tecido adiposo, nomeadamente na gordura abdominal. Agora acredita-se que esta descoberta pode trazer novas estratégias para combater a obesidade.
A NPY é a mais potente hormona estimuladora de apetite conhecida. Causa aos indivíduos a sensação constante de fome.
Uma célula do tecido adiposo não se consegue replicar autonomamente. No entanto, neste estudo, descobriu-se que a NPY pode fazer aumentar o número deste tipo de células estimulando células precursoras das mesmas. Com isto pode-se adivinhar um ciclo vicioso: A NPY é produzida no Cérbero e faz com que comamos mais, como consequência podemos ganhar gordura abdominal, assim vai ser produzida maior quantidade de NPY que acaba por trazer mais gordura.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Está finalmente provado que comer devagar reduz, de facto, o apetite




Há mais de 30 anos que os nutricionistas têm vindo a dizer que comer devagar pode ter um efeito directo na redução da ingestão de alimentos. No entanto, até agora, nunca existiu um suporte científico que apoiasse esta teoria.

Foi em 1972 que esta ideia surgiu pela primeira vez por Kathleen Melanson, professora da Nutrition and Food Science at the University of Rhode Island. Kathleen argumentou que, ao comermos devagar, damos tempo ao organismo para desenvolver a sensação de estarmos saciados, o que vai fazer com que acabemos por comer menos. A partir daí esta ideia tornou-se senso comum, apesar de não ter sido comprovada cientificamente.

No entanto, um estudo desenvolvido recentemente, consegue, aparentemente provar que esta teoria está certa. Neste estudo, 30 mulheres foram postas à prova em duas situações diferentes. Em ambas as situações foi-lhes dado um prato de massa do qual podiam comer o que quisessem. Na primeira vez foi-lhes dito para comer depressa e, no total foram consumidas 646 calorias em 9 minutos. Da segunda vez foi-lhes pedido para comer pausadamente e acabaram por consumir apenas 579 calorias em 29 minutos. Com estes resultados, a Dra. Melanson, líder deste estudo revelou “ os sinais de satisfação precisam de tempo para se manifestarem. E não só estas mulheres consumiram menos calorias quando comeram mais devagar como também tiveram uma melhor sensação de satisfação nos momentos que seguiram a refeição. Tudo isto sugere os efeitos benéficos de comer mais devagar”.

domingo, 6 de abril de 2008

Alimentos e Sono

É provável que todos nós já tenhamos notado que ficamos particularmente mais sonolentos ou mais energéticos depois de ter ingerido determinados alimentos. Isto acontece porque certos alimentos têm um impacto na nossa actividade ou inactividade, isto é, alguns fazem-nos ficar mais despertos, enquanto outros fazem-nos ficar mais sonolentos. Aqui estão alguns exemplos de alimentos que podem afectar o sono:

-Alimentos ricos em hidratos de carbono, como massa ou pão, fazem-nos sentir mais sonolentos;
-Os hidratos de Carbono combinados com proteínas induzem muito bem o sono, como tostas com manteiga de amendoim, leite com cereais, entre outros…;
-Uma grande refeição pode fazer sentirmo-nos cansados;
-A cafeína faz-nos sentir mais energéticos;
-O álcool tem um impacto inicial de sono e relaxamento, mas passado algum tempo têm efeito contrário, inibe o sono, impede o sono profundo.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Tomar pequeno-almoço ajuda os adolescentes a perder peso - Estudo EUA

O estudo demonstrou que aqueles que tomam pequeno-almoço, apesar de ingerirem maior quantidade de calorias, tendem a ter um índice de massa corporal mais baixo que aqueles que esquecem a primeira refeição do dia.

O responsáveis pelo estudo admitem que pode ser confuso acreditar-se nestes resultados, pois é comum pensarmos que quanto menos comemos, menos peso vamos ter. Dr. Mark Pereira, líder desta investigação, diz "pode ser contraditório, mas enquanto que as pessoas ingerem mais calorias, elas fazem mais para as queimar, talvez porque não se sentirem tão sonolentas. Diz ainda que "embora seja preferível optar por uma refeição saudável, os resultados mostram que comer qualquer coisa, ainda que não muito saudável, é melhor que não comer nada.”

Esta é mais uma das muitas investigações recentes que dão credência à teoria que o pequeno-almoço não é apenas um componente crucial para uma dieta saudável como também estimula a regulação do corpo.

Um outro estudo francês também descobriu que homens e mulheres que tomam pequeno almoço com frequência, tendem a apresentar "menos cintura" em relação às pessoas que não tomam.”

Quando questionada sobre este assunto a Dra. Anna Denny nutricionista do British Nutrition Foundation disse: “Tem havido nos últimos tempos alguns estudos que demonstram que tomar pequeno-almoço é uma parte crucial para manter um peso saudável. O "conceito chave" é que as pessoas que o tomam tendem a "petiscar" menos e assim praticam uma dieta mais saudável.”

Dr Pereira diz também: “este estudo sustenta claramente o que outros estudos já defendiam: crianças que não tomam pequeno-almoço tendem a ganhar mais peso e como consequência vão ter um maior risco de obesidade”

Ignorar o pequeno-almoço é um dos métodos muitas vezes usados para tentar perder peso, principalmente por jovens adolescentes do sexo feminino. Em 2003 a “Schools health education trust” entrevistou trezentas mil estudantes desde 1983 e descobriu que a maior parte das adolescentes chegava à escola de “estômago vazio”. Tal método não se considera, segundo este estudo, eficaz.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Dieta de Atkins - Emagrecer… a comer gorduras?!

É verdade. Parece uma brincadeira de mau gosto, mas não é. Robert Atkins revolucionou o conceito de dieta na década de 70 ao dizer que é possível perder peso comendo mais gorduras.
A dieta de Atkins consiste na ingestão de grande quantidade de gorduras e proteínas bem como na restrição da ingestão de hidratos de carbono. Esta situação força o organismo a utilizar gordura, em vez de glicose, no seu metabolismo. O processo de lipolise começa assim que o corpo entra no estado de cetose em consequência da falta de hidratos de carbono. Dr. Atkins chama ainda à atenção para a responsabilidade dos hidratos de carbono na subida dos níveis de insulina. Argumentou que estabilizando os níveis de açúcar, é possível controlar a insulina no sangue, eliminando assim a ansiedade de comer, reduzindo o apetite.
Esta dieta que pouco tem em comum com as dietas “tradicionais” incentiva o consumo de alimentos, como todo o tipo de carnes, peixe e ovos, legumes folhosos e hortícolas, frutas de baixo conteúdo de açúcar, leite e todos os seus derivados, azeite, óleos vegetais e leguminosas e uma muito reduzida quantidade de cereais.
Apesar de controverso, este regime alimentar ganhou importância com alguns estudos onde apresentou resultados surpreendentes. Afinal, emagrecer pode não ser assim tão difícil… porque não experimentar?
Expomos aqui um vídeo lúdico que transfigura um pouco aquilo em que consiste esta dieta contraditória.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Âmbito deste Blog

O valor da FORMA de comunicar deve ser encarada de modo tão importante quanto o CONTEÚDO que dela faz parte integrante. Na grande maioria dos casos, a FORMA como comunicamos reveste todo o seu CONTEÚDO, podendo figurá-lo de forma tão distintas, que por vezes se encontra neste intervalo, a chave do sucesso.

Um Nutricionista para além dos seus conhecimentos teóricos e teórico-práticos, deverá estar munido de uma forma de comunicar flexível, para que o possa variar e adaptar consoante o seu destinatário. Se soubermos conseguir chegar a mensagem de forma transparente ao destinatário, podemos considerar que nos encontramos perante uma comunicação de êxito.

É precisamente por esta razão que este blog tem a sua existência. Inserido na disciplina designada "Comunicação" do curso de Licenciatura em Ciências da Nutrição, na Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, o presente blog servirá não só de plataforma de treino para redigir, publicar e criticar notícias, estratégias de marketing, entre outras, mas também para sermos criticados, para que desta interacção resulte uma aprendizagem tão rica quanto possível. Desta forma estaremos a evoluir e a melhor solidificar competências que as colocaremos em prática aquando da nossa entrada no mercado de trabalho.
Não deixem de participar! Está lançado o repto…